quinta-feira, 9 de junho de 2011

caminhada com os amigos

  A contemplação ou devaneio de imagens da natureza reequilibra os pólos do imaginário e do real. (COSTA, 2000). Entendendo o homem como espectador e ao mesmo tempo transformador do mundo, vemos que é na combinação da percepção das imagens reais com as lembranças do que já foi vivido que se dá a imaginação, imprescindível no processo de transformação dos antigos conceitos, em novos.
Vemos que, ao contemplar a natureza, não somente olhamos, mas olhamos com atenção, com embevecimento. Por isso, contemplar é também re-significar, perceber de forma diferente aquilo que estamos vendo, o que nos leva a crer que, no jogo da contemplação, estamos também criando. É nesses momentos que podemos "parar o tempo" cronometrado e participar do eterno, ouvindo a "voz" que vem da nossa alma. (FREIRE, 2002).

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